Brasil na vanguarda da pesquisa em neurociência!

Por Leandro B. Schip

Muitas vezes a expressão – pesquisa científica no Brasil, desperta pessimismo ou certa desconfiança em algumas pessoas. A ciência brasileira tem atraído cada vez mais atenção internacional por sua criatividade e eficiência. Nesse boletim o Parque da Ciência destaca os trabalhos conduzidos pelo Instituto do Cérebro (ICE) em Natal/ RN.
Existe uma corrida desenfreada travada por laboratórios altamente tecnológicos em todo o mundo, buscando uma cura para doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e o mal de Parkinson e, nesse cenário altamente competitivo, o ICE tem promovido avanços significativos. Um exemplo é o trabalho recente publicado na revista Nature Neuroscience, que identificou um grupo especial de neurônios chamado OLM. A pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Richardson Leão, em colaboração com pesquisadores da Suécia, aponta um importante mecanismo para o funcionamento da memória e do aprendizado. Segundo Leão, quando estas células são ativadas, elas fazem com que as memórias sejam evocadas, ou seja, elas te ajudam a lembrar. E quando elas estão inativadas, elas desligam essa via da lembrança e te ajudam a aprender.
As pesquisas com camundongos transgênicos demonstraram que as células OLM são sensíveis a nicotina. Um próximo passo da pesquisa agora é desenvolver medicamentos que desempenhem a mesma função, mas sem os efeitos nocivos da nicotina para que possam ser empregados no tratamento de doenças da memória como o mal de Alzheimer.

Mais informações:
http://www.neuro.ufrn.br

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