Este projeto objetiva o desenvolvimento de ações de integração dos Parques com a cadeia produtiva do turismo do entorno dos mesmos e a qualificação e estruturação desta para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade turística nos destinos priorizados. Também objetiva desenvolver ações que envolvam conjuntamente a cadeia produtiva do turismo e os parques, promovendo a cultura da sustentabilidade e estabelecendo ferramentas que auxiliem no planejamento e promoção dos destinos, através da disponibilização de estudos e informações sobre turismo e referenciais e boas práticas empresariais, além de fortalecer os relacionamentos e geração de negócios no setor. A iniciativa desta proposta é resultado da parceria firmada entre Ministério do Turismo, SEBRAE Nacional, Instituto Chico Mendes da Biodiversidade - ICMBIO, Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura - ABETA e os SEBRAE Estaduais.
Os resultados esperados
- Integração e cooperação entre a cadeia produtiva do turismo e desta com o Parque Nacional;
- Estabelecimento de uma instância de governança e dialogo perene (por ex.: associação);
- Geração de recursos para ações de visitação e conservação no Parque Nacional e ações de marketing cooperador do destino (por ex.: taxa de turismo administrada por associação local);
- Aprimoramento de produto com a incorporação dos valores e identidade do parque;
- Fortalecimento da identidade regional;
- Destinos turísticos mais competitivos.
A cadeia produtiva do turismo “se refere ao encadeamento de atividades econômicas, que se articulam em elos e integram o processo produtivo do turismo. (...) Os agentes da cadeia produtiva atuam com foco no consumidor final –o turista – para impulsionar o desenvolvimento integrado do setor” (BRASIL, MTur, 2010). O turismo resulta da combinação de diversas atividades econômicas que se relacionam e interagem em uma rede de negócios formando a cadeia produtiva: são agências de turismo, guias de turismo, transportadoras turísticas, meios de hospedagem, serviços de alimentos e bebidas, organizadoras de eventos, centros de convenções, entre outros atores econômicos. Abaixo estão descritos alguns presentes no entorno de Parques Nacionais:
a) Atrativos turísticos organizados;
b) Bares e restaurantes (serviços de alimentos e bebidas);
c) Guias e condutores;
d) Lojas de artesanato e produtos orgânicos e produção associada;
e) Meios de hospedagem;
f) Operadores e receptivos turísticos;
g) Parques;
h) Transportadoras.
O turismo, ao mesmo tempo em que fortalece a apropriação das unidades pela sociedade, dinamiza as economias locais e incrementa os recursos financeiros para a manutenção destas áreas. O desafio consiste, no entanto, em desenvolver atividades turísticas responsáveis e integradas à diversidade sociocultural, aos conhecimentos tradicionais e à conservação da biodiversidade. Desse modo, o Programa de Turismo nos Parques deve contribuir para o desenvolvimento local e regional, valorizando o patrimônio natural e cultural e promovendo a aproximação entre sociedade e natureza.
Em contrapartida a este programa, se encontra a realidade do Parque Newton Freire Maia que trabalha com o atendimento de público escolar e tem a intenção de trabalhar com a recepção de turistas e comunidade, mas alguns fatores reduzem a presença destes visitantes. Por se tratar de tema similar, este projeto se enquadra com as realidades do Parque que, por estar dentro de uma área de proteção ambiental, é disciplinado por necessidades de conservação e uso de suas dependências de maneira sustentável. Sendo assim, este projeto um indutor de novos métodos de trabalho, conciliando o Parque, a comunidade, os turistas e todos os elos da cadeia produtiva do turismo, instigando possíveis alternativas de um desenvolvimento da atividade turística nas dependências do Parque.
REFERÊNCIAS
Manual de Orientações Fomento ao Turismo em Parques e Entorno
www.turismo.gov.br/turismo, acesso em: 16/08/2013.
Programa de Turismo nos Parques - ICMBio
www.icmbio.gov.br ,acesso em: 16/08/2013.
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