O som que nos rodeia!

Por Elisiane Campos de Oliveira Albrecht

Todos os dias somos rodeados por diversos sons, muitas vezes nem os percebemos. Mas será que isso acontece porque de fato não os notamos, ou existe outra razão? E quais são mesmo as características das ondas sonoras? Um dos objetivos deste texto é mostrar que há muitos detalhes que devem ser levados em consideração quando estamos falando sobre o som!

Escala de decibéis.
As ondas sonoras são consideradas ondas mecânicas, ou seja, aquelas que precisam de um meio para se propagarem. Sendo assim, o som não existe no vácuo, diferentemente das ondas eletromagnéticas, como é o caso da luz.

Temos som em quase todas as situações no dia a dia. As ondas sonoras são formadas por uma perturbação produzida no meio (sólido, líquido ou gasoso). Estas perturbações possuem algumas características, como freqüência, amplitude, comprimento e velocidade da onda. Destas propriedades temos alguns elementos básicos: altura, timbre e intensidade, que determinam os aspectos dos sons que ouvimos.

Você provavelmente já deve ter ouvido que existem animais que ouvem em frequências mais baixas ou mais altas que o homem. Isto acontece porque nossos ouvidos, que são responsáveis por detectar sons, percebem apenas a faixa de frequência que está compreendida entre 20 Hz e 20.000 Hz. Para nós, é o que que chamamos de som. Abaixo de 20 Hz é o com infrassom e a faixa acima de 20.000 Hz, ultrassom. 

Existem animais como o morcego, o cachorro e o gato que possuem ouvidos sensíveis ao ultrassom. Já os elefantes e os hipopótamos, por exemplo, possuem ouvidos sensíveis ao infrassom.

A intensidade é a propriedade que nos permite distinguir sons fracos de sons fortes, o que comumente chamamos de volume. Devemos ter determinados cuidados com os sons muito altos, pois podemos causar avarias profundas em nosso ouvido e perder nossa audição.

Tabela de comparação entre intensidade e  possibilidade de comprometimento do sistema auditivo.
Outra propriedade importante para a percepção do som é o timbre. Esse nos permite diferenciar a fonte emissora do som. É por causa do timbre que conseguimos saber quando estamos ouvindo um violão ou um violino.



REFERÊNCIAS

www.ifsc.usp.br/~donoso/fisica_arquitetura/12_som_acustica_1.pdf‎

www.infoescola.com/fisica/ondas-sonoras/

www.brasilescola.com/fisica/ondas-sonoras.htm

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